quinta-feira, 28 de julho de 2016

Ética – a opção metafísica e a pragmática - século 21

Ética – a opção metafísica e a pragmática.


Bíblias, códigos formais e informais relacionam orientações, determinações, dogmas e preceitos que ilustram muito bem o nível intelectual das tribos e nações que os criaram. O conhecimento humano e o desafio de sobreviver em ambientes hostis assim como a necessidade de disciplinamento de multidões, inclusive de indivíduos que sempre tiveram a maravilhosa base para serem rebeldes, inovadores, assim como instintos, pulsões e força para contestar levaram sábios e líderes a associar “constituições”, leis, normas e critérios de julgamento a poderes muito acima da capacidade de confrontação dos seres humanos. Deuses e espíritos bons e maus foram extremamente importantes, talvez hoje mais ainda, para conter a selvageria e comportamentos indesejados pelos poderosos.
Infelizmente a crença em um chefe todo poderoso, um ser que premia ou pune os descrentes ou desafiantes também sustenta fanáticos que podem ultrapassar todas as fronteiras do respeito ao ser humano.
Códigos morais sempre foram, eventualmente, foram pragmáticos. Note-se que pragmatismo é um conceito desenvolvido no século 19[1], mas, na prática, sempre existiu. Entre pensadores e formuladores de teorias morais evoluiu para uma proposta de raciocínio eficaz[2], algo com muitos desdobramentos no mundo do gerenciamento de empresas, por exemplo.
A visão pragmática (Pragmatismo) é diferente da utilitarista[3], pois acima de tudo propõe a racionalização da vida e não a subordinação a visões imediatistas de custo e benefício. É sempre importante lembrar que a Humanidade foi, acima de tudo, utilitarista. Os sacrifícios, fogueiras, degredos, diásporas e cruzadas, penitências e vidas de isolamento social instrumentalizaram a “economia” do medo e da fé.
As propostas morais existiram e estão por aí a serviço dos poderosos.
Na luta para conter transformações indesejadas àqueles que ocupam cargos de comando inventaram os dogmas[4], os tabus[5], cláusulas pétreas[6] e maldições que travaram o desenvolvimento humano, pois, como disse Bertrand Russell em seu livro (Principles of Social Reconstruction): “A certeza absoluta é por si só suficiente para impedir qualquer progresso mental naqueles que a possuem”. Isso é mais do que evidente ao longo da História da Humanidade...
A incapacidade do ser humano de fazer afirmações sobre a existência de Deus é o que, paradoxalmente, mais impressiona. Em sua diminuta grandeza qualquer pensador, por maior que seja, estará muito longe de qualquer base de demonstração do que pretenda afirmar. Mais e mais, à medida que nosso conhecimento sobre a complexidade dos seres e a essência deles assim como a dimensão incalculável do universo levam-nos a questionar crenças e convicções.
Podemos transcrever o conceito “Epistemologia” endossando a hipótese da impossibilidade (Wikipédia em 23 de dezembro de 2013):
Epistemologia (do grego ἐπιστήμη [episteme] - ciência; λόγος [logos] - estudo de), também chamada de teoria do conhecimento, é o ramo da filosofia que trata da natureza, das origens e da validade do conhecimento. A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento, motivo pelo qual também é conhecida como teoria do conhecimento. Relaciona-se com a metafísica, a lógica e a filosofia da ciência, pois, em uma de suas vertentes, avalia a consistência lógica de teorias e suas credenciais científicas. Este facto torna-a uma das principais áreas da filosofia (à medida que prescreveria "correções" à ciência). A sua problemática compreende a questão da possibilidade do conhecimento - nomeadamente, se é possível ao ser humano alcançar o conhecimento total e genuíno, dos limites do conhecimento (haveria realmente uma distinção entre o mundo cognoscível e o mundo incognoscível?) e da origem do conhecimento (Por quais faculdades atingimos o conhecimento? Haverá conhecimento certo e seguro em alguma concepção a priori?).
O pragmatismo é sensível na reação das pessoas quando se diz a elas que não acreditamos em Deus: “então podemos fazer qualquer coisa?”.
A figura de um Criador do Universo é uma simplificação que conduz a outras teses, acima de tudo ao que denominamos moral. Afinal, se alguém cria alguma coisa pretende extrair dela algum resultado. Ou seja, nada mais natural do que produzir livros e aulas sobre a vontade divina. Nesse intuito aconteceram as escolas filosóficas e universidades[7]. Já na idade Média as Primeiras Universidades no mundo ocidental apareceram.

Ironicamente a formação de escolas e universidades gerou a diversidade intelectual, provavelmente em pleno conflito com as vontades daqueles que as dirigiam.
O ser humano é complexo demais para simplificações, assim até a capacidade de enfrentar os deuses era um estímulo aos pensadores e personagens mitológicas como foi Ulisses (Odisseu) após a Guerra de Tróia (Guerra de Tróia).
Mais concretamente encontramos algumas pessoas que mudaram caminhos da Civilização Ocidental, assim como eventos decisivos, tais como a Independência dos Estados Unidos da América do Norte e a Revolução Francesa.
É importante registrar que o número de mártires da inteligência humana, de pessoas geniais, cultas e criativas, suficientemente rebeldes para discordar é incontável e desconhecido. Vale, contudo, para motivar pensamentos, estudar, ler e ver obras de tempos modernos, quando a tecnologia e o rompimento das barreiras criadas pelos senhores das trevas agora permite o prazer de conhecer pessoas extraordinárias que se destacaram na luta contra os imperadores de consciências.
Escrever, conceituar e propor algum padrão ético é relativamente fácil quando tudo é precedido pela aceitação de alguma religião política ou metafísica; ao contrário, escrever e desenvolver um conjunto de propostas “morais” sem conexão metafísica é fundamental para uma enorme vivência universal, compartilhando conhecimentos com o atrevimento de dizer algo mais e diferente.
Estabelecer base para a Ética do Século 21 significa construir algo fora das facilidades dos milagres e revelações. Não pode ofender fanáticos, é um caminho improdutivo. Pensar e expressar convicções comportamentais no século 21 deverá ter como base um medo universal concreto, algo que intimide as pessoas e as faça pensar sobre seus hábitos e ações.
Infelizmente o medo é justo e necessário.
A Humanidade está em situação de extrema fragilidade. Paradoxalmente o seu desenvolvimento tecnológico criou uma interdependência planetária, ou seja, qualquer catástrofe em alguma grande região afetará violentamente as demais. Mais ainda, os jovens estão sendo educados a viverem com imensas facilidades artificiais.
O planeta Terra passou por um período de relativa estabilidade, ainda que a Humanidade tenha, como sempre, sofrido agressões absurdas, inacreditáveis, o que nos autoriza a temer repetições.
Essa combinação de riscos galácticos e microscópicos aconselham esforços de educação e orientações comportamentais mais seguras, sustentáveis.
Do geral para os detalhes podemos partir da proposta de um código de ética universal, aplicável a todos os seres humanos e que contenha orientações básicas.
Obviamente a aceitação de propostas morais sofisticadas depende da inteligência humana. Aí a grande esperança, a de que algum processo de desenvolvimento viabilize a utilização maior do cérebro, estimulando a racionalidade. Temos um grande potencial governado por glândulas que podem ser trabalhadas para maior eficácia. É algo que começa, talvez, a ser feito em grandes e secretos laboratórios.
A generalização da racionalidade não interessa aos defensores da vida no Além nem a lideranças oportunistas. Isso sempre limitou a inovação e o crescimento de todos nós. Aos poucos, contudo, poder-se-á furar, talvez, as censuras e blindagens religiosas e ideológicas.
A construção de um código de ética laico e universal é importante para, no mínimo, preparar os seres humanos ao que possa acontecer.
Temos códigos morais extremamente lindos, louváveis. Serão eficazes ou obstáculos à nossa sobrevivência?
A melhor base de desenvolvimento é estudar a história de povos dominantes e dominados, fortes e vivos e civilizações extintas. O que têm a ensinar?
Na vida dos povos podemos sentir nitidamente os efeitos de religiões com bases belíssimas, mas que significaram a ruína de e a morte de milhões de pessoas. Com certeza se o objetivo da nossa vida for a garantia de uma existência melhor em outro mundo a aceitação das leis religiosas é prioritária.
Acreditando, contudo, que devemos lutar pela sobrevivência de todos os que nos cercam é imperativo ajustar filosofias, opções religiosas, políticas e materiais de modo a não termos dúvidas em relação ao que deveremos fazer para sobreviver, assim como os limites éticos de cada comportamento.
O dilema de quem pode morrer afogado, a água sufocando e a possibilidade de salvamento de apenas uma pessoa é o melhor exemplo do que pretendemos alertar. O sobrevivente sairá dessa condição com complexo de culpa? Vai estragar sua vida?
Os campos de concentração e ambientes de extrema miséria estão por aí para mostrar o que é a luta pela sobrevivência.
A educação e o aprimoramento do ser humano precisam aceitar debates desagradáveis, mas necessários.
O que devemos ensinar e aceitar? Até onde nossas limitações admitem auto sacrifícios?
Sabemos viver sem religiões e crenças salvacionistas?
Vivemos em condições extremamente competitivas, algo que é tão natural que até a concepção é fruto de uma corrida de espermatozoides. A realidade impõe a quem tem poder a necessidade de decisões constantes com imenso significado na vida de qualquer pessoa. Não é sem razão que se criam associações, organizações e compromissos de lealdade. Todos têm medo de serem prejudicados, ainda que não mereçam maiores considerações, exceto o “sou seu irmão”, companheiro, patrício, parente etc.
O que não se pode esquecer é a importância da eficácia de nossas instituições, empresas, de todas as atividades que qualquer indivíduo exerça. A competência e a importância do sucesso são inquestionáveis.
A dimensão dos cargos e funções implicam em códigos de ética específicos, algo que os teóricos e defensores da igualdade absoluta (normalmente dentro de suas confrarias) desprezam.
A qualidade de vida e a sustentabilidade dependem mais e mais do sucesso. Se antes podíamos desaparecer porque éramos poucos e fracos diante de animais e tribos hostis, agora precisamos de serviços essenciais, de condições de convivência com multidões.
Portanto, que padrões éticos podemos criar, aceitar e ensinar?
João Carlos Cascaes
Curitiba, 28 de julho de 2016

Odisseu. s.d. 28 de 7 de 2016. <https://pt.wikipedia.org/wiki/Odisseu>.
Russell, Bertrand. Principles of Social Reconstruction. s.d. George Allen & Unwin Ltd. <http://ia600201.us.archive.org/17/items/principlesofsoci00russiala/principlesofsoci00russiala.pdf>.





[1]Pragmatismo constitui uma escola de filosofia estabelecida no final do século XIX, com origem no Metaphysical Club, um grupo de especulação filosófica liderado pelo lógico Charles Sanders Peirce, pelo psicólogo William James e pelo jurista Oliver Wendell Holmes, Jr., congregando em seguida acadêmicos importantes dos Estados Unidos.
Segundo essa doutrina metafísica, o sentido de uma ideia corresponde ao conjunto dos seus desdobramentos práticos.
O primeiro registro do termo pragmatismo ocorreu em 1898, tendo sido usado por William James. Este creditou a autoria do termo a Charles Sanders Peirce, que o teria criado no início dos anos 1870.
A partir de 1905 Peirce passou a usar o termo pragmaticismo para designar sua filosofia, rejeitando o nome original, pragmatismo, que estaria sendo usado por "jornais literários", de uma maneira que Peirce não aprovava. Wikipédia
[2] Nas palavras de William James: "O método pragmatista é, antes de tudo, um método de terminar discussões metafísicas que, de outro modo, seriam intermináveis. O mundo é um ou muitos? Livre ou fadado? Material ou espiritual? Essas noções podem ou não trazer bem para o mundo; e as disputas sobre elas são intermináveis. O método pragmático nesse caso é tentar interpretar cada noção identificando as suas respectivas consequências práticas (...). Se nenhuma diferença prática puder ser identificada, então as alternativas significam praticamente a mesma coisa, e a disputa é inútil. - Wikipédia
[3] Em Filosofia, o utilitarismo é uma doutrina ética que prescreve a ação (ou inação) de forma a optimizar o bem-estar do conjunto dos seres sencientes . O utilitarismo é então uma forma de consequencialismo, ou seja, ele avalia uma ação (ou regra) unicamente em função de suas consequências. Filosoficamente, pode-se resumir a doutrina utilitarista pela frase:
Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar (Princípio do bem-estar máximo).
Trata-se então de uma moral eudemonista, mas que, ao contrário do egoísmo, insiste no fato de que devemos considerar o bem-estar de todos e não o de uma única pessoa. Antes de quaisquer outros, foram Jeremy Bentham (1748-1832) e John Stuart Mill (1806-1873) que sistematizaram o princípio da utilidade e conseguiram aplicá-lo a questões concretas – sistema políticolegislaçãojustiçapolítica econômica, liberdade sexual, emancipação feminina, etc. Em Economia, o utilitarismo pode ser entendido como um princípio ético no qual o que determina se uma decisão ou ação é correta, é o benefício intrínseco exercido à coletividade, ou seja, quanto maior o benefício, tanto melhor a decisão ou ação. Wikipédia
[4] Dogma é uma crença ou doutrina estabelecida de uma religiãoideologia ou qualquer tipo de organização, considerada um ponto fundamental e indiscutível de uma crença. O termo deriva do grego δόγμα, que significa "aquilo que aparenta; opinião ou crença" , por sua vez derivada do verbo δοκέω (dokeo) que significa "pensar, supor, imaginar". - Wikipédia
[5] Tabu é uma instituição de fundamento religioso que atribui caráter sagrado a determinados seres, objetos ou lugares, interditando qualquer contato com eles. Segundo Freud é a base da "Idolatria", política de políticos como Adolf Hitler e outros. Segundo Freud, a violação desse interdito provocaria um castigo divino uma "Maldição", uma "Herança Maldita" provocado pelos seguidores, que incidiria sobre o indivíduo culpado ou sobre todo o grupo social, donde segundo sua Ideologia licenciaria a prática do Terrorismo, aos seus "inimigos", a prática de uma antiga sociedade marxista denominada "Mão Negra" que caçavam os Nobres e os Clericais de 1848 em diante, não se sabe se essa sociedade clandestina ainda existe.
[6] Cláusulas pétreas são limitações materiais ao poder de reforma da constituição de um Estado. Em outras palavras, são dispositivos que não podem ter alteração, nem mesmo por meio de emenda, tendentes a abolir as normas constitucionais relativas às matérias por elas definidas.  Wikipédia
[7] Dentro da definição moderna, as primeiras universidades surgiram na Europa medieval, durante o renascimento do Século XII, a primeira delas foi a de Bolonha, no norte da Itália. Isso acontece no século XI, em 1088, quando o ensino da cidade se tornou livre e independente das escolas religiosas. A Universidade de Bolonha é assim considerada a mais antiga do Mundo e a primeira da História.
Numa definição mais abrangente, a Academia, fundada em 387 a.C. pelo filósofo grego Platão no bosque de Academos próximo a Atenas, pode ser entendida como a primeira universidade. Nela os estudantes aprendiam filosofiamatemática e ginástica. Não constituía, entretanto, realmente uma universidade, porquanto cada pensador fundava uma escola para repassar seus conhecimentos, não para debatê-los. Contudo só na Idade Média foi que as universidades ganharam corpo e foram estabelecidas pela Igreja Católica onde seus alunos aprendiam disciplinas relacionadas com a fé, como teologia, filosofia e idiomas.
As primeiras universidades da Europa foram fundadas na Itália e na França para o estudo de direitomedicina e teologia. Antes disso, instituições semelhantes existiam no mundo islâmico, sendo a mais famosa a do Cairo. Na Ásia, a instituição de ensino superior mais importante era a de Nalanda, em BiharÍndia, onde viveu no século II o filósofo budista  Nagarjuna. Wikip

segunda-feira, 25 de julho de 2016

EGOUTIERS - Reportages - Les dessous de Paris.avi







Enviado em 5 de dez de 2011
reportage sur les égoutiers
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sábado, 23 de julho de 2016

Ética e moral – afinal, o que é isso?


Gosto de ler e por mais que o faça sinto que ética e moral são conceitos que se confundem, mas de extrema importância. Em qualquer empresa, atividade, crença, fraternidade, partido político, ONG, etc. enfrentamos juramentos e promessas que raramente fazem sentido, principalmente se observarmos o que os companheiros fazem.
Jurar?[1]
Em muitas circunstâncias, principalmente iniciativas, fazemos juramentos sem conhecimento pleno do ambiente e fraternidade que aceitamos. E depois?
Isso é válido até onde? Que éticas ou moralidades devem ser realmente valorizadas?
A Ética e a Moral criaram mandamentos, preceitos até alimentares, modas e, entre outras coisas, guerras, máfias e outros [ (Carvalho), (H. Eco)]. 
Conceituar e qualificar a base de religiões e profissões, fanatismos e até a origem das torcidas organizadas é algo delicado, perigoso.  As seitas, religiões, crenças e valores evoluem (ou regridem), sempre, contudo, com atrasos assustadores.
É fantástico descobrir as dúvidas entre pessoas que se destacam na sociedade humana. As incertezas, que não envergonham grandes lideranças como vimos expressas até pelo atual Papa (Papa Francisco) da Igreja Católica, podem mudar o mundo, pacificá-lo, torná-lo mais sensível à felicidade, sem os traumas e taras de quem se vê obrigado a esconder suas paixões e convicções. Que maravilha saber que uma instituição tão conservadora quanto a Igreja Católica Apostólica Romana volta e pensar e aceitar alternativas de pensamento. A Santa inquisição ainda pesa na consciência mundial, inclusive na hostilidade entre muçulmanos e cristãos. O prejuízo é irreparável. Que nunca voltemos a esse padrão de comportamento, ainda existente em muitos países fora do espaço mais culto e livre. O avanço da Racionalidade e da Defesa dos Direitos Humanos não pode parar, não deve acontecer à força de exércitos e ditadores, mas como simples evolução da inteligência humana.
Temos contudo, óbices em nossa sociedade consumista.
A honestidade intelectual é crime em sociedades pragmáticas. De modo geral o jovem é “convencido” a adotar um figurino. A renúncia a pensar e optar traz inúmeras compensações por bom comportamento, o trágico disso tudo é que agora a Humanidade pode realmente sonhar com um mundo melhor, para isso será preciso, contudo,  rever desde conceitos urbanísticos, profissões, hábitos de consumo a opções filosóficas.
Graças à internet e similares não dependemos mais de livros de papel e escolas para estudar. O desafio é o disciplinamento do tempo e da própria vida pessoal.
As novas gerações viverão muito, se nada acontecer em contrário (catástrofes, epidemias violentas, guerras e similares). Existem num cenário inédito: a perspectiva de viver mais, muito mais que seus ancestrais. Em que mundo desejam existir? Têm consciência disso?
Falamos de ética, carecemos de padrões éticos modernos, ajustados ao que precisamos e o conhecimento humano ilustra, mostra diariamente em notícias assustadoras que estamos talvez regredindo. Tudo o que se fez no passado está superado. Com certeza essa é uma afirmação pretenciosa, radical, mas que outra maneira de avaliar estratégias, metas, táticas e ideais que não seja pelos resultados obtidos?
A capacidade de alienação é um perigo para o ser humano, pois ele pode e deve explorar ao máximo o conhecimento que adquire e cresce exponencialmente. Isso é fundamental a sua sobrevivência enquanto indivíduo e parte de uma sociedade maior, seja qual for. Simplificar é virtude e discussões semânticas são possíveis e intermináveis. Para fins práticos vale neste livro o que vimos em (Significado de Ética e Moral), ou seja, de forma simples e direta:
No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.
O fundamental é partir para o desafio de educar sem imposições, acima de tudo com liberdade e tolerância, entendendo que a adoção de um padrão ético a partir de alguma moral possível é o desafio do século 21 nesse espaço inicial de liberdades mal-usadas.
Sempre recorrendo a críticas que se avolumam em ambientes técnicos e de voluntariado onde adquirimos uma visão suplementar importantíssima dos efeitos de modismos e processos de alienação queremos quase desesperadamente reunir e organizar conclusões e sugestões sobre o que é realmente essencial à vida humana: a educação.
Cascaes
Curitiba, 23 de julho de 2016


Carvalho, William. A Loja Secreta “Propaganda Due” (P2). s.d. 23 de 7 de 2016. <https://bibliot3ca.wordpress.com/a-loja-secreta-%E2%80%9Cpropaganda-due%E2%80%9D-p2/>.
Eco, Humberto. Número Zero. Record, 2015.
Papa Francisco. s.d. 23 de 7 de 2016. <https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Francisco>.
Significado de Ética e Moral. s.d. <http://www.significados.com.br/etica-e-moral/>.



[1] Wikipédia em 23 de julho de 2016 - Um juramento é uma afirmação de um facto ou de uma promessa, geralmente feito perante ou sobre algo (um valor moral) ou alguém que quem o faz considera sagrado (geralmente Deus), como testemunha da natureza vinculativa desta promessa ou da veracidade desta declaração ou fato. Jurar é fazer um juramento, uma promessa solene.uramento, uma promessa solene.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

DOCUMENTÁRIO Revolução Francesa History Channel NA ÍNTEGRA







 em 1 de fev de 2015

Passado a Limpo







Enviado em 19 de dez de 2007
Vídeo produzido a partir do livro "Passado a Limpo - a história da higiene pessoal no Brasil", patrocinado pela kimberly-Clark Brasil.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Mike Wallace entrevista Erich Fromm - Parte 1 (com legendas)





Enviado em 8 de jul de 2011
Entrevista de 1958 que continua atual. Trabalho, amor, relacionamentos, religião, felicidade, democracia, capitalismo, socialismo estão entre os temas discutidos.

Mike Wallace entrevista Erich Fromm - Parte 1 (com legendas)







Enviado em 8 de jul de 2011
Entrevista de 1958 que continua atual. Trabalho, amor, relacionamentos, religião, felicidade, democracia, capitalismo, socialismo estão entre os temas discutidos.

domingo, 17 de julho de 2016

Murdered in the Name of Honor - R.I.P Qandeel Baloch





Publicado em 16 de jul de 2016
Hey all, I didn't want to make an extremely emotional video, but this is a very difficult subject for me to talk about. I know this topic doesn't have anything to do with my channel, but it's an extremely important subject. No matter how large, or small of a following you have, ALWAYS speak up for what's wrong. Im devastated about what happened to this poor girl. PLEASE share this video to open peoples eyes on what's really important in life. No one has the right to commit a murder in the name of honour.
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Follow on instagram: @GiaNasim and Snapchat: RealGiaNasim

Niilismo, ceticismo, fé e perplexidade







Publicado em 21 de mai de 2016
Segundo vídeo da série "Entre Parênteses".

Neste vídeo, apresento alguns aforismos a respeito de como a fé em Deus deve ser vivida como experiência de perplexidade diante do absurdo e insuficiência da vida. Pois é Deus que busca os homens.
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O que é a imaginação totalitária?







Publicado em 24 de jun de 2016
Neste vídeo apresento o tema do meu livro "A Imaginação Totalitária", lançado pela editora Record.

Duas resenhas sobre o livro:
Carlos Ramalhete: https://goo.gl/hRSMP1
Rodrigo Constantino: http://goo.gl/QYwlDS
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terça-feira, 12 de julho de 2016

Robert Owen





Publicado em 27 de ago de 2013
Documentário sobre Robert Owen, com legendas em português do Brasil.

O documentário mostra algumas ideias/problemas fundamentais do socialismo:
- a de que o ambiente molda o comportamento humano
- a necessidade de transformação da natureza humana para a vida em um sistema socialista
- o planejamento e controle central


Economia Política
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Idealismo e Utopia ● Leandro Karnal









Publicado em 27 de mai de 2016
Idealismo e Utopia ● Leandro Karnal

Este é apenas um recorte da palestra "O Direito À Propriedade" por Leandro Karnal
Assista na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=biNCz...

https://www.youtube.com/channel/UCWdX...

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● Café Filosófico:
http://www.institutocpfl.org.br/cultu...

● Espaço Ética - Vimeo: https://vimeo.com/espacoetica

● Espaço Ética: http://www.espacoetica.com.br/

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domingo, 10 de julho de 2016

O Imperio Religioso 1





Enviado em 12 de abr de 2011
Video do Verdade Oculta, com Rúbens.
Acesse o Site: http://canaldescubra.wordpress.com