sábado, 18 de novembro de 2017

Escola de Frankfurt. Adorno - Prof. Anderson Pinho





Publicado em 17 de set de 2016
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Escola de Frankfurt. Adorno
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Filosofia de Theodor Adorno (1903-1969), considerada uma das mais complexas do século XX, fundamenta-se na perspectiva da dialética.

Dialética do esclarecimento
Uma das suas importantes obras, a Dialética do Esclarecimento (1947), escrita em colaboração com Max Horkheimer durante a segunda guerra mundial, é uma crítica da razão instrumental, conceito fundamental deste último filósofo, ou, o que seria o mesmo, uma crítica, fundada em uma interpretação negativa do Iluminismo, de uma civilização técnica e da lógica cultural do sistema capitalista (que Adorno chama de “indústria cultural”).
Também uma crítica à sociedade de mercado que não persegue outro fim que não o do progresso técnico e o lucro.
A atual civilização técnica, surgida do espírito do Iluminismo e do seu conceito de razão, não representa mais que um domínio racional sobre a natureza, que implica paralelamente um domínio (irracional) sobre o homem; os diferentes fenômenos de barbárie moderna (fascismo e nazismo) não seriam outra coisa que não mostras, e talvez as piores manifestações, desta atitude autoritária de domínio sobre o outro.
Em sua Dialética Negativa, Adorno intenta mostrar o caminho de uma reforma da razão mesma, com o fim de libertá-la deste lastro de domínio autoritário sobre as coisas e os homens, lastro que ela carrega desde a razão iluminista.
Seu pensamento opõe-se à filosofia dialética inspirada em Hegel, que reduz a sistema todas as coisas através do pensamento, superando suas contradições (crítica também do Positivismo, que deseja assenhorar-se da natureza por intermédio do conhecimento científico).
A razão só deixa de ser dominadora se aceita a dualidade de sujeito e objeto, interrogando e interrogando-se sempre o sujeito diante do objeto, sem saber sequer se pode chegar a compreendê-lo por inteiro.
Da Crítica da Razão, Adorno chega também à crítica da linguagem. Para Adorno, toda linguagem conceitual realiza alguma forma de violência cognitiva, pois nunca é possível conformar totalmente às palavras aos objetos e sentimentos tais como eles são (contradição do "não-idêntico").
Como alternativa e complemento à linguagem conceitual, Adorno valoriza a linguagem artística, a qual consegue expressar as irracionalidades, contradições e estranhamentos dos sujeitos, sem violentá-las por meio de conceitos. Ao erigir os seus próprios significados, cada obra de arte cria o seu mundo interno (ser-para-si), sem necessidade de se espelhar em objetos externos e incorrer em violência cognitiva.
Para ele, o conceito de técnica não deve ser pensado de maneira absoluta: ele possui uma origem histórica e pode desaparecer.
Ao visarem à produção em série e à homogeneização, as técnicas de reprodução sacrificam a distinção entre o caráter da própria obra de arte e do sistema social.
Desse modo, se a técnica passa a exercer imenso poder sobre a sociedade, tal ocorre, segundo Adorno, graças, em grande parte, ao fato de que as circunstâncias que favorecem tal poder são arquitetadas pelo poder dos economicamente mais fortes sobre a própria sociedade.
Em decorrência, a racionalidade da técnica identifica-se com a racionalidade do próprio domínio. Essas considerações evidenciariam que, não só o cinema, como também o rádio, não devem ser tomados como arte. “O fato de não serem mais que negócios – escreve Adorno – basta-lhes como ideologia”.
Enquanto negócios, seus fins comerciais são realizados por meio de sistemática e programada exploração de bens considerados culturais. Tal exploração Adorno chama de “indústria cultural”.

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SOBRE O PROF. ANDERSON PINHO
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O Prof. Anderson Pinho é licenciado em Filosofia com habilitação em Sociologia, advogado especializado em direito do trabalho e apaixonado pelas Ciências Humanas.
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Habermas Entrevista (80 anos 18/jun/2009)





Publicado em 14 de jun de 2009
Entrevista com Jürgen Habermas, filósofo alemão, autor da Teoria da Esfera Pública. Áudio original em inglês do video youtubedavidmeme, com legendas em português. Habermas fala sobre a democracia deliberativa e a teoria da ação comunicativa, agir comunicativo. Legendas, arte esfera pública atual, edição final Regina Cunha para o Seminário UFRN Estudos Culturais e Midiáticos, Mestrado em Estudos da Mídia. Bibliografia: Compreender Habermas, Walter Reese-Schaffer, Ed.Vozes, 2009.
(por favor, mencione a fonte)
mais docs em meu arquivo (www.scribd.com/regyna)
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Jurgen Habermas - Ação comunicativa




Publicado em 16 de jun de 2017